quarta-feira, 15 de julho de 2020

Memorizando vocabulário em inglês para nunca mais esquecer...




Como memorizar vocabulário em inglês e nunca mais esquecer?

A pior coisa que tem na vida é investir tempo estudando e depois perceber que aquela informação sumiu.

William Glasser, psiquiatra americano, foi o responsável pelos estudos que chegaram a conclusão que nós retemos o que aprendemos dependendo da forma que estudamos, e olha só:

Tudo o que você estuda lendo, as chances de reter são: 10%

Quando você estuda ouvindo, as chances de retenção aumentam para: 20%

Ao estudar observando, as chances de retenção são de: 30%

A coisa melhora um pouco quando estudamos vendo e ouvindo ao mesmo tempo: 50% (na minha opinião, ainda é muito pouco)


Isso significa basicamente que, no melhor cenário, você usou 2 de 3 dos seus canais de comunicação e as suas probabilidades de retenção ainda são pequenas, apenas 50%!

É bem comum esquecer o que estudou na hora que mais precisa, ainda mais quando se trata de falar inglês. Afinal, são muitas coisas para serem aprendidas de uma vez, então o cérebro tem que selecionar o que vai guardar na memória de longo prazo. O problema é que ele, às vezes, escolhe descartar algumas informações importantes.

Mas será que estamos fadados a aceitar isso?

Será que não há nada que possamos fazer para hackear a mente para não esquecer mais tudo o que estudamos?

A resposta é sim, e é justamente isso que trata este artigo.

Primeiro, precisamos entender como é que funciona o processo de aprendizagem e armazenamento de informação dentro do cérebro.

Nosso cérebro possui alguns tipos de memória.

Memória de curto prazo
Este tipo de memória retém a informação por menos tempo, até que ela seja esquecida ou guardada.




Pode ser categorizada em:

Memória imediata
Retém a informação logo que é recebida. Um exemplo é quando somos apresentados ao nome de uma pessoa que acabamos de conhecer.

Memória de trabalho
A memória de trabalho é um sistema de multicomponentes, com capacidade limitada, relacionada à manutenção temporária e processamento da informação durante a realização de tarefas diversas. Nós a utilizamos em cálculos mentais, por exemplo, quando executamos um conjunto de operações mentais simultaneamente. Ao fazer a multiplicação 73×73, para que possamos chegar ao resultado correto, devemos realizar várias manipulações com os números em ordem e ao mesmo tempo armazenar resultados parciais.

Memória de longo prazo
A memória de longo prazo é a que retêm recordações de episódios e fatos da nossa vida. São elas:

Declarativa
São as lembranças que fazem parte dos fatos que você consegue contar. As perdas de memórias declarativas são comuns durante o envelhecimento e podem estar relacionadas ao fato de dar menos atenção aos fatos corriqueiros.

Não-declarativas
São memórias que não podem ser contadas ou ensinadas oralmente. Um bom exemplo disso é aprender a dirigir. Apesar da teoria, você só vai aprender se experimentar até que consiga realizar a atividade.

Semântica
Envolve os conhecimentos organizadores do mundo. Por exemplo, a gente lembra da data em que o Brasil foi descoberto e quem o descobriu.

Episódica
É a memória autobiográfica e envolve os acontecimentos da vida de uma pessoa. Por exemplo, lembrar da sua formatura, do dia do casamento ou da entrevista de emprego.





Estudar não é aprender

Entendendo quais são as memórias, você já entendeu que estudar não é aprender?

Você pode passar horas estudando e sem aprender nada.

Estudar em momentos que você está estressado eleva os níveis de cortisol e isso age diretamente com a qualidade da retenção da informação. Estudar depois de um dia cansado de trabalho em que sua cabeça não está focada naquilo, mas nos problemas ou tarefas que você precisa fazer é a maior perda de tempo.

Antes de estudar, vá resolver sua vida. Escolha um momento do dia em que você esteja mais tranquilo e despreocupado, caso contrário, as coisas que você estudar vão simplesmente sumir e não serão retidas na sua memória de longo prazo.

Muita gente fala que estudou inglês durante anos, mas não consegue lembrar das coisas, ou até mesmo usar as palavras durante uma conversa.

Eis aí o problema. A pessoa estudou durante anos, mas não aprendeu de verdade.

A gente só consegue falar porque temos um repertório de palavras armazenadas na nossa memória que recuperamos quando precisamos.

Mas, se você estudou e não guardou aquela informação, a memória não está lá. Se a memória não está armazenada, não tem como recuperar informação.

Então, o primeiro passo para memorizar vocabulário e nunca mais esquecer é estudar sem stress e lembrar sempre desse mantra: “Estudar não é aprender”.

Além disso, há outro fator extremamente importante que precisa ser levado em consideração.

Repetição
Quando você estuda inglês dia sim dia não, você não fortalece as regiões do cérebro onde as informações estão armazenadas, assim o cérebro acaba fazendo uma limpeza.

Então, aprender inglês e não usar o setor do cérebro onde a informação está armazenada é receita infalível para esquecer o que aprendeu.

 “If you don’t use it, you lose it”

Agora que você tem conhecimento dessas duas informações, tem uma forma de estudar baseada nas pesquisas de um psiquiatra americano chamado William Glasser – extremamente eficaz para armazenar as memórias no longo prazo.

Tem este artigo bem mão na massa que eu ensinei isso, você pode conferir lá depois de ler este artigo:

Além disso, pensa comigo?

Por que tem coisa que acontece na nossa vida que parece que, por mais que a gente queira, a gente não esquece?

Como que o cérebro faz para guardar algumas coisas sem esforço algum?

Eventos significativos da vida como a formatura, o casamento, o nascimento de um filho, por exemplo.

Ou outros eventos não tão bons como uma demissão ou o término de um relacionamento.

Tem gente que passa por alguma situação constrangedora com o inglês – algum amigo de trabalho que dá risada ou faz alguma piadinha criticando – e a pessoa nunca mais esquece disso. No entanto, é incapaz de lembrar como usar o present perfect que o professor ensinou na semana passada.

Há coisas que a neurociência ainda não explica completamente. Houve avanços nisso tudo, mas a gente ainda não tem muita coisa conclusiva. O que já se sabe é que nós recebemos as informações através dos nossos sentidos visual, auditivo ou cinestésico.





Use o que está no artigo mencionado alguns parágrafos acima e as estratégias abaixo para conseguir potencializar a sua memória em até 95%.

O artigo você lê depois, vamos agora à estratégia de aprendizado de vocabulário:

Como memorizar vocabulário em inglês e nunca mais esquecer
Digamos que você acabou de aprender sobre preposições de lugar: in, on, at e por aí vai.

Para exemplificar, vamos falar sobre o in (dentro) e on (sobre).

1º passo: você vai fazer uma imagem mental com a preposição in.

Feche os olhos para fazer isso, assim seu canal visual não receberá distrações externas.

Com os olhos fechados pense em um objeto (que você já sabe em inglês) e os adjetivos do objeto (cor, tamanho, textura, movimento, sons, cheiro, sabor). Você leva menos de 10 segundos para fazer isso, é muito rápido.

Exemplo para a preposição in: acabei de pensar em uma caixa contendo 5 maçãs, bem vermelhas e com um cheiro maravilhoso, até peguei uma maçã na mão, senti sua textura e dei uma mordida para experimentar o sabor. Tudo mentalmente.

2º passo: escreva o seu pensamento. Exemplo: “There are 5 apples in the box.”

3º passo: pegue o gravador do seu celular e grave a frase em voz alta.

4º passo: escute, mas sem autocritica destrutiva. Se achar necessário, grave novamente, ou use um dicionário para checar se você está pronunciando da forma correta.

Nesses quatro passos simples e rápidos, você acabou de praticar as 4 habilidades da fluência: reading (ler), writing(escrever), listening (ouvir), speaking (falar) e depois que você ler este artigo, você vai descobrir por que isso é tão importante.

No exemplo acima eu busquei uma palavra que eu já tinha na memória em inglês, no caso, maçã. E eu usei todos quase todos os meus canais sensoriais (visão, tato, paladar e olfato).

É importante fazer esse exercício sempre que possível associando a palavra nova com uma palavra que o seu cérebro já sabe em inglês.

No começo, se o seu cérebro tem poucos dados, dá a impressão que dá trabalho, mas trabalho mesmo dá você gastar 30 minutos do seu dia estudando um monte de coisa e não retendo isso para usar quando você precisar.




É difícil estudar do jeito certo? Sim, é.

É difícil estudar e esquecer tudo? Sim, também é.

Escolha qual difícil você vai querer adotar no seu projeto de ficar fluente no inglês. A decisão é sua!

Lembre-se que conhecimento e sabedoria são coisas diferentes. Neste artigo você obteve conhecimento, a sabedoria está em colocar o conhecimento em prática.

Artigo da Professora Vânia Paula do site Nação Fluente.

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